domingo, 14 de outubro de 2007

O cabelo de fogo - parte 1

NUNES

João Batista Nunes de Oliveira

20/05/1954, Feira de Santana (BA)

Posição: Centroavante

Clubes: Confiança (1974-75), Santa Cruz (1975-78), Fluminense (1978-79), Monterrey-MEX (1979-80), Flamengo (1980-83 e 87), Botafogo (1983-84), Náutico (1985), Boa Vista-POR (1985), Santos (1985), Atlético-MG (1986) e Volta Redonda (1987)

Títulos: Campeão Pernambucano (1976 e 85), Campeão Brasileiro (1980, 82 e 83), Campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes (1981), Campeão Carioca (1981), Campeão do Troféu Ramon de Carranza (1980) e Campeão Mineiro (1986)

Marcas: Artilheiro do Campenato Sergipano (1974 - 17 gols), do Pernambucano (1977 - 23 gols), do Brasileiro (1981 - 16 gols) e do Campeonato Mineiro (1986 - 26 gols). Pela Seleção Brasileira foram 13 jogos e 8 gols. Desses, 11 jogos e 7 gols como jogador do Mais Querido. Defendendo o Santa, foram mais de 84 gols, sendo 43 pelo Brasileiro em 72 jogos, de 75 a 78. Com isso, ele é o maior artilheiro do Santa Cruz em Brasileiros.

Características: Chutava forte com as duas pernas, sempre bem posicionado, raçudo, oportunista, trombador, movimentação constante, ágil, tinha boa condição física, ótimo no jogo aéreo, insistente e, acima de tudo, impetuoso. Conhecido também como o artilheiro invisível, porque surgia de repente, sem ser percebido, cara-a-cara com o goleiro.


Estréia pelo Santa: 31/07/75 - Sport 1x1 Santa Cruz
Ficha do Jogo
Competição: Campeonato Pernambucano (3° Turno).
Local: Ilha do Retiro; Juiz: Roberto Caúla.
Público: 30.097; Renda: Cr$ 412.705,00.
Gols: Ramon, Assis.
Sport: Toinho, Marcos, Pedro Basílio; Alberto e Cláudio Mineiro; Luciano, Assis Paraíba e Garcia; Miltão, Dario e Peri. Técnico: Duque.
Santa Cruz: Jair, Renato, Lima, Queiroz e Pedrinho; Carlos Alberto, Givanildo e Mazinho; Fumanchu (Nunes), Ramon e Santos (Pio). Técnico: Carlos Frôner.


Curiosidades: #Em julho de 78, Nunes foi indicado, numa pesquisa realizada pela Rede Globo e divulgada no programa Fantástico, como titular absoluto da camisa 9 do Brasil na preferência do povo.

#Atuando pelo Flamengo, na decisão do Campeonato Brasileiro de 80, contra o Atlético-MG, Nunes, no final da partida, driblou o zagueiro Silvestre e chutou, quase sem ângulo, fazendo 3 a 2 para o clube carioca. O ex-jogador criou uma história para o lance: -Eu disse para o Silvestre: olha lá o Cristo, e ele se distraiu. Por isso, eu passei por ele e fiz o gol -, brinca.


Hoje: Trabalha nas divisões de base do Flamengo.
Obs.: há registros de que Nunes tenha nascido no Sergipe, na cidade de Simão Dias, antiga Anápolis. Além disso, em vez de ter atuado no juvenil do Fluminense, de Feira de Santana, ele teria começado no Flamengo, do Sergipe.

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